Recentemente atendi uma mulher no auge dos seus 35 anos, advogada bem-sucedida, empreendedora, mãe e esposa. Ela de fato estava no auge da sua carreira profissional, porém, se sentia perdida e me dizia que uma parte dela queria ir adiante e expandir os seus negócios como empreendedora e outra parte queria se dedicar mais a maternidade e a família. Esse é um dos grandes desafios da mulher do século XXI que assumem inúmeros papeis, se cobram excessivamente para serem profissionais perfeitas, mães perfeitas, esposas/namoradas perfeitas, mas, chega um momento em suas vidas que isso se torna pesado e elas se perdem delas mesmas.

Na Programação Neurolinguística chamamos esse processo de “Conflitos de Partes” ou “Identidades em Conflito”, ou seja, cada “parte” ou “identidade” é capaz de ter intenções positivas diferentes, independente da outra parte. Os conflitos geralmente são revelados através da comunicação verbal e não verbal associada a uma cinestesia como, por exemplo: “Uma parte de mim sente-se confiante e capaz de seguir em frente com os meus projetos e missão profissional, mas, de repente bate uma sensação de insegurança e meu corpo fica tenso, rígido e sinto a minha respiração ficar ofegante. É como se naquele instante tudo mudasse de direção aqui dentro de mim!”

Reconhecer que todos estados emocionais como: confiança, insegurança, medo etc. possuem uma intenção positiva é o primeiro passo para um processo de integração e equilíbrio emocional, pois, esses estados emocionais foram importantes em algum momento da nossa vida para nossa sobrevivência.

Por isso, é importante aprender a se comunicar com nosso inconsciente e desenvolver um aprendizado generativo de alinhamento dos nossos objetivos e significados para elevar nossos níveis de bem estar e felicidade.

Por Alessandra Campos